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Dor Crônica é reconhecida como um estado doloroso que ultrapassa o tempo normal de cura. Ela pode ser contínua, ter períodos regulares ou crises intermitentes, com duração superior a três meses. Tem grande impacto sobre as atividades diárias do paciente, levando-no a concentrar-se quase exclusivamente na dor. Esta tendência conduz a um ciclo vicioso de medo, dificuldade na realização de atividades habituais, depressão e dor.

Dor Aguda é caracterizada como assim aquela que surge repentinamente e tem duração limitada. Geralmente, exerce a função de alertar o indivíduo sobre a existência de alguma lesão ou disfunção geral no organismo. Este tipo de dor pode se prolongar durante até três meses, e, se não tratada adequadamente pode evoluir para a dor crônica.

Dor disruptiva é um sinalizador de que a dor se apresenta apesar de estar tomando analgésicos regularmente para controlar a dor crônica. Chama-se dor disruptiva porque “rompe” o alívio da dor que se sente com analgésicos. Como regra, aparece de forma rápida, dura até uma hora e a sensação é muito parecida com a dor crônica, exceto que é mais intensa. Pode acontecer várias vezes ao dia, mesmo quando a dor crônica é controlada com medicamentos.

Fibromialgia é uma doença crônica, caracterizada por dores musculoesqueléticas generalizadas e hipersensibilidade em diversos pontos do corpo. Classificada como uma doença reumatológica, está relacionada a uma falha do mecanismo de supressão da dor, e não a lesões no corpo. A maior incidência ocorre em mulheres entre 20 e 50 anos e seus principais sintomas são dor, fadiga, problemas cognitivos e distúrbio do sono.

A cada ano, cerca de 12,7 milhões de pessoas são diagnosticadas com alguma forma de câncer. Entre estas, estima-se que mais da metade desenvolve quadros de dor, que podem ser causados por diferentes motivos, como pelo timor primário, por metástases, ou ainda por procedimentos diagnósticos ou terapêuticos como a quimioterapia entre outros. Em casos de dor intensa, é utilizado o tratamento intervencionista com procedimentos minimamente invasivos.

Discopatia ou doença degenerativa do disco é uma das causas mais comuns de dor na coluna. Caracteriza-se por uma alteração causada pelo desgaste (desidratação) dos discos intervertebrais, este desgaste ocorre normalmente a partir dos 40 anos de idade, sem apresentar sintomas aparentes. Algumas vezes, este desgaste vem acompanhado de rupturas do anel da periferia do disco, provocando dores na região da coluna.